Com os efeitos da pandemia do coronavírus ainda bastante incertos, já que o vírus segue circulando pelo mundo e a esperança de uma nova vacina ainda conta com uma data de distribuição de médio a longo prazo, os varejistas estão desenhando planos para a Black Friday e o natal deste ano.
Nos Estados Unidos, onde a data comemorativa teve início e é levada a sério pelas marcas, o cenário é de incertezas. De acordo com o Business Insider, a tradicional imagem das grandes filas de clientes cruzando o quarteirão, esperando o momento de entrarem nas lojas para as grandes promoções da Black Friday, dificilmente se repetirá este ano.
Por isso, replicar a emoção das grandes multidões no e-commerce será um dos desafios para os lojistas. O CEO da Macy’s, famosa rede de departamento dos EUA, disse que o online é peça fundamental para quem antes apostava em lojas físicas e dar aos clientes a opção de retirada na calçada é um diferencial nas vendas.
Outra tendência que deve surgir com força será a de parcerias envolvendo influenciadores digitais e as lojas, cativando um público online para as compras de fim de ano. Bons e reais preços, sem enganação com o cliente, além de itens exclusivos, também tendem a constituir fatores de captação da clientela.
Por isso, é bom levar em consideração que os clientes, tanto quanto os lojistas, foram diretamente afetados pelos meses de isolamento social e, em muitos casos, da falta de emprego. Esse impacto na renda fará parte da dinâmica das compras e os preços precisam captar essa nova dimensão social.
Fonte: Mercado e Consumo