Os 66 novos agentes de segurança da Guarda Municipal realizaram abordagens a pessoas suspeitas e flagraram comércio de drogas na região central
Ronda a pé, ocorrências de tráfico de drogas, apreensão de arma branca, além de auxílio ao público e combate ao crime. Assim foi o primeiro dia da Operação Centro Mais Seguro nesta segunda-feira, 23 de outubro, com os 66 novos agentes de segurança da Guarda Municipal. A ação tem como objetivo proporcionar sensação de segurança à população e coibir atividades criminosas, como tráfico de entorpecentes, roubos e furtos.
Os guardas atenderam duas ocorrências de tráfico de drogas e abordaram uma pessoa de nacionalidade argentina em posse de drogas. Também foi apreendida e descartada uma arma branca.
Ao lado da Catedral, uma das equipes notou dois homens em situação suspeita. Eles foram abordados e, com um deles, foi encontrado no bolso, 22 pedras de crack e R$ 6,00. Em outra situação, também próximo à Catedral, outro trio de guardas municipais percebeu uma situação semelhante, de comércio de drogas entre duas pessoas. Com eles, foram encontradas sete eppendorfs (pequenas embalagens, conhecidas como “pinos”) de crack. As ocorrências foram apresentadas no 1º Distrito Policial.
Já próximo ao Terminal Central, outra equipe com três guardas municipais abordou um homem que portava 26,47 gramas de maconha. Ele não carregava documentos e informou que era natural da Argentina e que estava ilegalmente no Brasil. As drogas e o estrangeiro foram conduzidos ao 1º Distrito Policial. Também foi constatado, por meio de pesquisas, que a família o procura na Argentina desde o ano de 2021. O caso será encaminhado para Polícia Federal para providências.
“Foi um dia intenso”, definiu o guarda municipal Guilherme Gimenes, um dos agentes que iniciaram o patrulhamento a pé no Centro. “A nossa presença foi muito elogiada pela população”, completou ele. “O pessoal do comércio nos aprovou”, relatou a GM Aline Bailo.
Na 13 de Maio, uma pessoa em situação de rua entregou voluntariamente uma faca para uma das guardas municipais. “Ele disse que é um objeto perigoso caso ocorra uma briga e ele não queria jogar a faca no lixo. Por isso, nos entregou”, disse a GM Luana Oliveira.
