Blog Sindilojas

Governo reclassifica região de Campinas para fase amarela do Plano SP após alta de internações

A região de Campinas (SP) foi reclassificada para a fase amarela do Plano São Paulo nesta segunda-feira (30). O anúncio foi feito pelo governo estadual no início da tarde. A medida não implica no fechamento de comércios, bares, restaurantes e escolas, destacou João Doria, que admitiu “claro aumento da instabilidade na pandemia”.

O Prefeito Jonas Donizete (PSB), em uma live realizada em suas redes sociais, acaba de reafirmar a reclassificação informada pelo Governador do estado, João Dória,  pouco mais cedo.

As medidas da nova fase serão publicadas pelo estado através de um decreto. A nova fase terá início ainda nesta quarta-feira (02/12).

O prefeito de Campinas, Jonas Donizete, estará aguardando o decreto estadual para formular as diretrizes do município.

 

Veja o que muda na fase amarela

  1. Estabelecimentos podem funcionar até as 22h
  2. Eventos com público em pé estão proibidos
  3. Todos os setores têm capacidade limitada a 40%
  4. Funcionamento máximo limitado a 10 horas por dia

 

Shoppings

  • Ocupação máxima: 40% da capacidade
  • Horário reduzido: 10 horas
  • Praças de alimentação: funcionamento permitido ao ar livre e áreas arejadas
  • Adoção dos protocolos geral e setorial específico

 

Comércio e salões de beleza

  • Ocupação máxima: 40% da capacidade
  • Horário reduzido: 10 horas
  • Adoção dos protocolos geral e setorial específico

 

Restaurantes e bares com consumo local

  • Ocupação máxima: 40% da capacidade
  • Somente ao ar livre ou em áreas arejadas
  • Horário reduzido: 10 horas, com consumo até 22h
  • Praças de alimentação: funcionamento permitido ao ar livre e áreas arejadas
  • Adoção dos protocolos geral e setorial específico

 

Academias de esportes de todas as modalidades

  • Ocupação máxima: 30% da capacidade [fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][limite previsto no plano, apesar do governo ter anunciado 40% para todos os setores nesta segunda]
  • Horário reduzido: 10 horas
  • Agendamento prévio com hora marcada
  • Permissão apenas de aulas e práticas individuais, mantendo-se as aulas e práticas em grupo suspensas.
  • Adoção dos protocolos geral e setorial específico

 

A próxima análise com divulgação de possível reclassificação do Plano São Paulo está prevista para 4 de janeiro.

 

Alta nas internações

De acordo com dados da Fundação Seade sobre o enfrentamento da pandemia, houve um aumento progressivo no número de novas internações por Covid-19 desde o início de novembro no Departamento Regional de Saúde da 7ª região (DRS-7), sediado em Campinas. São 42 municípios inseridos na regional.

O pico no mês foi de 104 hospitalizados com coronavírus na última quinta-feira (26). Foi o maior número de internados em um dia desde 17 de setembro, que teve 116 registros de entradas de pacientes em hospitais da região. Veja a evolução no gráfico abaixo:

Gráfico da Fundação Seade mostra evolução de internações por Covid-19 na regional de saúde de Campinas — Foto: Reprodução/Seade

Gráfico da Fundação Seade mostra evolução de internações por Covid-19 na regional de saúde de Campinas — Foto: Reprodução/Seade

A taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na região está em 44,5%. Nas enfermarias, 36,8%. O número de UTI por 100 mil habitantes é de 11,9, mas já chegou perto de 20 quando a pandemia vivia o pico de casos, mortes e internações, em julho. Os dados foram atualizados pela Seade neste domingo (29).

Em relação aos casos positivos, houve aumento, com variação mensal positiva de 12,4%. Óbitos, no entanto, seguem em queda, com variação mensal negativa de 46,4%.

[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Agenda

Últimas Notícias