Nós vivemos em um mundo onde os padrões de relação entre marcas e consumidores vêm se alterando com velocidade e intensidade cada vez maiores, com a capacidade de transformar quase tudo o que entendemos até hoje sobre o mercado de varejo e consumo em períodos cada vez mais curtos.
Das relações de consumo simples, como o ambiente de loja e seu atendimento, questões como meios de pagamento, gestão de negócios cada vez menos suscetível a erros ou excessos, e a própria visão do que deve ser um ponto de venda, vêm evoluindo e se transformando de uma maneira como nunca aconteceu antes. A tendência é aumentar ainda mais esse ritmo de transformação.
Nesse contexto, oferecer produtos e serviços ao varejo tem sido um constante desafio para as empresas. Mesmo que sejam vistas como protagonistas dessas mudanças, oferecendo ao mercado novas tecnologias e soluções, há um desafio competitivo gigantesco.
É necessário se manter na vanguarda e, ao mesmo tempo, não perder o contato ou o ritmo de evolução de seu mercado – este último considerando não somente seu mercado externo, ou seja, seus clientes, mas também seu mercado interno.
Uma das dores das empresas tem sido acompanhar o ritmo de mercado e suas evoluções. É o que chamamos de: dor de ENTENDER O MERCADO.
Parece simples, principalmente em um mundo onde o que não falta hoje são canais e meios para se tornar atualizado. O desafio das empresas está em conseguir manter de forma geral um ritmo de atualização de conceitos e criação que não se perca em meio ao furacão do cotidiano.
É comum vermos empresas em seus mais variados campos que, embora tenham pessoas que de forma isolada, até mesmo em postos de alta diretoria, estejam completamente atualizadas em seu mercado, tenham a dificuldade de colocar na agenda diária da empresa espaço para a discussão e criação de novas oportunidades. Isso faz com que muitas empresas percam o ritmo de conexão com o seu mercado e suas principais dores.
A segunda dor é sobre ATUALIZAR EQUIPES. Partindo das empresas que mantém um ritmo de inovações interessantes, a dificuldade está em disseminar tudo o que a empresa vem criando e pode oferecer ao mercado. Partindo obviamente do time de vendas, que se ao mesmo tempo deveria ser o grande disseminador das novidades da empresa, por vezes também é seu verdadeiro calcanhar de Aquiles, seu ponto de fraqueza.
Por vezes, uma solução que levou tempo e investimento para chegar ao seu produto final, chega com um valor menos importante se comparada às principais soluções da empresa, e é até mesmo completamente negligenciado pelos times de venda, mais preocupado em bater a meta do que em ajudar a evoluir ou transformar o negócio de seus clientes.
A terceira dor, e uma das mais difíceis de trabalhar, é de ATUALIZAR O MERCADO. Mesmo que sua empresa hoje seja eficiente em se manter focada em se atualizar ou atualizar as equipes, há uma dor gigantesca em atualizar seus clientes sobre suas soluções ou serviços.
Mesmo que conte com o time de vendas ou divulgações para que isso ocorra, eventos ou workshops têm se mostrado uma excelente ferramenta para que mais do que atualizar, ajudar a engajar seus clientes no processo de atualização, e auxiliando para que esse processo também se traduza em conversões de vendas.
O mercado está evoluindo de forma intensa e estamos auxiliando as empresas na condução dessa transformação com seu mercado e até mesmo com seu próprio time. Resolver essas dores em meio a tantas outras do próprio negócio, como a busca por vendas, a gestão do negócio, a contratação de times eficientes, entre outras, é um enorme desafio.
Mas é algo que só pode ser de alguma forma curado com atitude e foco com a mesma intensidade e velocidade com que as transformações hoje ocorrem.
Fonte: https://www.mercadoeconsumo.com.br/2019/08/21/tres-dores-das-empresas-de-produtos-e-servicos-ao-varejo/